A escolha de um bom gabinete para jogos vai muito além da estética e deve considerar outros fatores, como componentes internos, refrigeração e a disponibilidade de espaço
Na hora de escolher o melhor gabinete para montar um PC de alta performance, muitos gamers acabam sendo atraídos apenas por elementos estéticos e se esquecem da importante funcionalidade que esse equipamento tem no desempenho geral do sistema.
A maioria dos sites de ecommerce gamer oferece opções que atendem a todos os bolsos, e nem sempre o modelo mais caro é aquele que atenderá melhor às suas necessidades.
Por isso, elaboramos um artigo detalhado, que explicará o que você deve levar em consideração na hora de montar uma máquina robusta e que permita upgrades com maior facilidade e segurança.
O que é um gabinete gamer?
É o local onde serão armazenados os componentes mais importantes para o desempenho de uma máquina moderna e com alto poder de processamento, como a placa-mãe, a placa de vídeo, entradas e conectores, air cooler, entre outros.
A principal diferença entre um gabinete gamer e um comum é que, no primeiro caso, a estrutura é pensada para permitir maior troca de calor e evitar o superaquecimento, devido à alta demanda gerada por jogos com gráficos mais realistas e detalhados.
Além disso, o gabinete gamer deve permitir a fácil troca de componentes e a expansão de memórias, entre outros upgrades importantes para garantir sempre a melhor performance em todas as situações de jogo.
Por isso, a escolha de uma estrutura flexível, robusta e prática na hora de atualizar o hardware que compõe o “coração” do PC é fundamental para estender ao máximo a vida útil de uma máquina pensada para entregar desempenho nos momentos mais críticos das partidas.
Quais são os tipos de gabinete gamer?
As estruturas de armazenamento são geralmente divididas em mini tower (torre pequena), mid tower (torre média) e full tower (torre completa). Para selecionar o melhor modelo, é necessário levar em consideração o espaço disponível na mesa e a necessidade real que o gamer terá em termos de componentes.
Isso porque, muitas vezes, uma mini tower pode cumprir bem o papel de um equipamento com bom desempenho, já que, a cada ano, são lançados componentes de tamanho cada vez menor, sem abrir mão da performance.
Como a diferença de preços geralmente é muito grande, vale a pena questionar se realmente é necessário adquirir uma full tower para o uso concreto que a máquina terá na maior parte do tempo.
Como escolher um gabinete gamer?
O ponto mais importante na hora de escolher o melhor gabinete é a facilidade com que a estrutura permite atualizar o sistema e se ela possui um design que possibilita a troca de calor de forma mais eficiente.
Muitos gamers se apegam muito à questão visual dos equipamentos, como luzes LED e outros aspectos meramente estéticos, e acabam deixando de lado características relevantes, como o fácil acesso aos componentes e a possibilidade de upgrade sempre que quiser.
Como dissemos, nem sempre o tamanho e a disponibilidade de espaço interno são as características decisivas de um gabinete gamer ideal.
De nada vale ter uma estrutura “gigante”, que ocupa um lugar enorme sobre a mesa e atrapalha na hora de montar um setup produtivo, somente porque, em algum momento futuro, talvez, o espaço interno ocioso seja utilizado para alguma atualização.
Novamente, a tendência é que os componentes internos dos PCs reduzam de tamanho e ganhem mais performance com o tempo, graças ao avanço da tecnologia.
Hoje já existem modelos bastante compactos e versáteis, como os da Cougar e da MSI, que aproveitam ao máximo o espaço disponível, com excelente desempenho de refrigeração e design minimalista, para os gamers que priorizam a alta performance, e não a “pirotecnia” de muitos equipamentos por aí.
Por fim, não se esqueça de verificar se o gabinete que você está avaliando oferece suporte para o hardware que deseja instalar nele.
Muitas vezes, uma mini tower não permite conectar duas placas de vídeo simultaneamente e alguns componentes, como ventoinhas e filtros de poeira, podem não ter uma fixação padrão, exigindo adaptações ou até mesmo a aquisição de uma nova estrutura.