A crescente densidade demográfica e a evolução das tecnologias contraíram novos hábitos e formas de conceber a vida.
Da mesma forma, paralelamente tem havido um aumento da procura de energia devido ao seu elevado envolvimento e relevância no desenvolvimento e crescimento económico da nossa sociedade.
O efeito direto da energia na produtividade, saúde, educação, abastecimento, comunicação, entre outros, a define como fator fundamental.
É evidente que a energia é um elemento essencial, mas suas consequências negativas como: deterioração do meio ambiente, esgotamento de recursos e dependência energética, colocam em destaque alternativas e/ou soluções de eficiência energética.
As novas tecnologias ganham maior destaque diante da alarmante necessidade de redução das emissões de gases e do desenvolvimento de um modelo econômico mais sustentável e ecológico.
Por esse motivo, empresas e instituições estão em processo de implementação de tecnologias como: Inteligência Artificial e Big Data para melhorar as alternativas.
Oportunidades energéticas
O setor industrial, como principal consumidor de energia, busca alcançar a eficiência energética coletando e visualizando dados para evitar o desperdício de energia e realizar economias inteligentes.
Mas o que realmente é eficiência energética?
Este é um termo que pode ser aplicado tanto ao consumo de energia quanto aos processos de produção, empresas e instituições, cadeias de valor, etc. que consiste na aplicação de soluções tecnológicas que, além de proporcionar vantagem competitiva, geram impacto positivo: ambiental, social e econômico.
Em suma, consiste em reduzir tanto as perdas de energia como o consumo de energia e outras matérias-primas, neste caso, nos processos de produção.
A Inteligência Artificial se nutre do Big Data
Sem ter consciência, o ser humano é um gerador de informações constantes. Informações que são coletadas e analisadas por sistemas de Big Data.
Isso é capaz de combinar enormes quantidades de dados que interagem entre si, e é justamente o aumento contínuo de dados e a velocidade de processamento que acionam a Inteligência Artificial.
Em outras palavras, o uso da informação como fonte de aprendizado e seu uso para o desenvolvimento de soluções que consigam mitigar danos e até preveni-los é o que hoje chamamos de Inteligência Artificial.
Dentro da disciplina de Inteligência Artificial existem diferentes tipos: Inteligência artificial, que possibilita a uma máquina simular o raciocínio humano; Machine Learning (ML) uma subcategoria de IA onde o ser humano prepara as máquinas para reconhecer padrões baseados em dados e assim fazer previsões e; Deep Learning (DL) uma subcategoria de Machine Learning onde a máquina é capaz de raciocinar e aprender por si mesma.
Em suma, a gestão e processamento de dados massivos é uma ferramenta fundamental para empresas que implementam IA em seus processos e buscam se posicionar com um alto nível de análise competente.
Inteligência Artificial e Big Data na indústria
O setor industrial está apostando no uso de sensores inteligentes para ter uma visão detalhada de cada parte do processo produtivo, coletando assim dados que são processados, armazenados e posteriormente convertidos em informações qualitativas.
O uso de Inteligência Artificial e Big Data ganhou destaque graças à sua excelente aplicação na gestão de energia através da coleta, análise de dados e otimização autônoma.
- Melhoria de processos e otimização de desempenho.
- Implantação de sistemas de manutenção preditiva que favorecem a melhoria dos serviços e redução de custos.
- Eficiência do processo graças à flexibilidade e adaptabilidade do trabalho na nuvem.
- Alerta de falhas e proatividade rápida nas linhas de produção.
Sua aplicação em fábricas permite interpretar as informações geradas e compiladas, a partir das quais os algoritmos são capazes de encontrar pontos de desempenho ótimos tanto na área de produção quanto nas unidades de controle administrativo e gestão.
Edifícios inteligentes, não sem IA e Big Data
O aumento da demanda energética de países superpovoados e a escassez de recursos tem levado a novas formas de desenvolvimento nas cidades, como a disponibilização de sistemas inteligentes em edifícios com o objetivo de obter maior eficiência e reduzir o impacto ambiental.
É o que deriva do conceito de Smart Building, do qual se compõe uma Smart City ou cidade inteligente.
A implementação de tecnologia para melhorar a eficiência energética nas cidades já é um fato. Edifícios inteligentes coletam, processam e analisam milhares de dados para gerenciar com eficiência os recursos energéticos e outros suprimentos.
Através da aplicação de tecnologia de alto impacto, pretende-se gerar novos hábitos de consumo, melhorar a gestão de recursos e promover a utilização de energias renováveis.
Em outras palavras, as infraestruturas da cidade são adaptadas às mudanças ambientais.