Ricardo Lima
É nítido que a internet dominou metade do globo. Hoje, vivemos em um cenário no qual redes sociais e compras e jogos online conseguiram ganhar espaço, marcando presença na vida de milhares de pessoas. No entanto, essa conveniência também traz riscos, especialmente quando se trata de segurança. Será que, estando conectado dessa forma, colocando cartões de créditos tanto para compras online em jogos ou em e-commerces ou estando em redes sociais, todos estão seguros?
Se a plataforma, jogo ou outro local da internet que é acessada diariamente pelo usuário estiver seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é possível ficar mais tranquilo. Porém, sites fraudulentos podem emitir o mesmo relatório LGPD falsificado e, quando um usuário morder a isca, seus dados acabam sendo roubados. Nessa hora, entram em cena os bons apps de privacidade e proteção de dados, que podem ajudar a evitar isso.
A privacidade na internet
Conforme a tecnologia evoluiu, a privacidade acabou diminuindo, tornando-se um tema central em todos os lugares. Plataformas como Facebook, Google e até mesmo os aplicativos de banco digital coletam uma quantidade enorme de informações para validar se quem está acessando é realmente a pessoa verdadeira ou se é um farsante.
Embora muitas vezes essa coleta seja usada para melhorar serviços e oferecer experiências personalizadas, há sempre o risco de esses dados caírem nas mãos erradas, seja por uma falha de segurança, seja pelo uso inadequado das próprias empresas. Logo, manter a privacidade online não é apenas uma questão de escolha, mas de necessidade, especialmente em um mundo onde os dados se tornaram uma moeda valiosa.
A LGPD no Brasil
No Brasil, a LGPD foi criada justamente para determinar como as empresas devem tratar os dados pessoais dos cidadãos. Em vigor desde 2020, é uma das leis mais importantes quando o assunto é segurança online.
Essa legislação estabelece regras claras sobre como os dados pessoais podem ser coletados, armazenados e utilizados. Empresas que não cumprem essas regras estão sujeitas a multas pesadas, além de danos à reputação.
Para os usuários, a LGPD traz mais controle e transparência, permitindo que você saiba exatamente como suas informações estão sendo usadas e dando-lhe o direito de solicitar a exclusão dos seus dados.
Vale lembrar também que essa mesma lei garante que as empresas adotem práticas rigorosas de proteção de dados, o que significa que todos podem navegar na internet com mais confiança, sabendo que seus dados estão em boas mãos.
Privacidade e proteção de dados
Privacidade e proteção de dados andam lado a lado. A privacidade se refere às informações do usuário, já a proteção de dados é o elemento que garante que essas informações, uma vez que foram compartilhadas com outras empresas, como bancos online ou e-commerces, estejam seguras.
Por isso, no ambiente digital, os dois conceitos estão igualmente em pé de igualdade. Ao preencher um formulário online, a pessoa terá direito à privacidade e deve decidir quais informações deseja compartilhar. Em contrapartida, a empresa que receber esses dados têm como dever cuidar deles, garantindo total proteção para não serem acessados por terceiros.
Mesmo com todas as proteções, às vezes hackers encontram falhas. Nesse caso, é importante se ater a algumas dicas para conseguir aumentar a proteção online. A primeira é o uso de senhas fortes. Combinações aleatórias, incluindo o uso do “Ç” e outros caracteres especiais podem dificultar a vida do hacker. Além disso, quando disponível, é válido usar a autenticação em dois fatores.
Esse é o passo que chegou já há algum tempo e tem evitado que milhares de invasores consigam acessar a conta, mesmo que consigam descobrir a senha. Por fim, manter os dispositivos que acessam a web atualizados pode garantir que eles não usufruam de falhas de seguranças que podem ter sido resolvidas em novas versões de software.
