Ricardo Lima
Hoje é difícil pensar em um mundo sem o Google. A big tech está presente no nosso dia a dia de várias formas, seja no aplicativo de geolocalização, seja no buscador que você usa para fazer pesquisas na internet, seja no e-mail que você utiliza, seja até mesmo na plataforma de vídeos a que você assiste. Não à toa, GOGL34 é uma das ações mais cobiçadas na Bolsa de Valores.
Porém, como será que a empresa surgiu e como se tornou a gigante que conhecemos? Neste artigo, vamos contar a você a história do Google/Alphabet e sua trajetória dos primórdios até os dias atuais. Acompanhe!
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
A fundação do Google
O Google foi fundado em setembro de 1998 pelo norte-americano Larry Page e pelo russo Sergey Brin. Vale mencionar que os dois eram doutorandos em Ciência da Computação da Universidade de Stanford, na Califórnia.
No início, tratava-se apenas de um buscador. Ou seja, de um mecanismo capaz de indexar os sites da internet, organizando de modo coeso todas as informações que estavam on-line.
Porém, alguns fatores foram essenciais para que logo o Google desbancasse a concorrência. Por exemplo, a qualidade dos resultados de busca, a rapidez da indexação dos sites e a velocidade de execução das pesquisas.
O sucesso imediato surpreendeu até mesmo os fundadores. Desse modo, a empresa rapidamente alçou voos mais altos, tornando-se um dos primeiros unicórnios (startups que ultrapassam o valor de mercado de US$ 1 bilhão) do setor de tecnologia.
O nome “Google” deriva do termo matemático “googol”, que se refere ao número 1 seguido de cem zeros e simbolizaria o objetivo de organizar os dados em circulação na internet. O primeiro logotipo já trazia as tradicionais letrinhas coloridas que logo se tornariam uma característica da marca.
A empresa, que agora se chama Alphabet, tem hoje um valor de mercado na casa de um trilhão de dólares. Seus fundadores têm fortunas estimadas em mais de US$100 bilhões.
O ecossistema Google
Waze, YouTube, Chrome e Gmail são apenas alguns dos recursos do Google. Também fazem parte do ecossistema o Google Agenda, o Google Forms, o Google Keep, o Google Drive, o Google Maps, o Google Fotos, a Google Play Store, o Google Tradutor, a Google Wallet, o Google Ads, o Google Finance e o Google Meet.
Para ganhar a relevância que tem na atualidade, o Google adquiriu diversas empresas ao longo do tempo, como Android, YouTube, Motorola Mobility (vendida para a Lenovo em 2014), Nest e Waze. Além disso, passou a investir em sistemas operacionais (como o Chrome OS, utilizado nos dispositivos Chromebook) e em um assistente virtual, o Google Assistant.
A abertura do capital do Google na Bolsa
Seis anos após a fundação, em 2004, o Google abriu seu capital na Nasdaq, uma das Bolsas de Valores de Nova Iorque. A empresa o fez com uma Oferta Pública Inicial (IPO) de cerca de 19,5 milhões de ações.
As ações do Google são negociadas sob o ticker “GOOGL” (Classe A, com direito a voto) e “GOOG” (Classe C, sem direito a voto). Há, ainda, as ações de Classe B, que são exclusivas dos fundadores da empresa e que não estão disponíveis para negociação na Bolsa. Estas conferem aos cofundadores a vantagem de dez votos por cada ação.
A criação do Alphabet
Em 2015, os sócios do Google lançaram o Alphabet Inc. Essa criação consiste em uma holding para separar as operações da empresa baseadas na internet de iniciativas em outros segmentos.
Dessa forma, o Google tornou-se a principal empresa debaixo do guarda-chuva do Alphabet. No entanto, a holding conta com subsidiárias que operam individualmente em suas áreas de atuação.
Inicialmente, o CEO do Alphabet era o próprio Larry Page, que ficou no cargo até 2019. Hoje, a posição é ocupada pelo indiano radicado nos Estados Unidos Sundar Pichai. Porém, os cofundadores ainda integram o conselho da companhia e exercem uma forte influência sobre o Alphabet, graças às suas ações Classe B.
O Google é, hoje, uma das empresas mais valiosas do mundo. E é isso que faz com que milhares de investidores optem por incluir ações gogl34 em seus portfólios.
